Onde assino?
para ter contigo
nada posso ter comigo
Terei que morrer em mim.
onde assino?
Faminto por Ti. Uma fome sincera e paradoxal, pois há também sempre os gritos dos famintos pelo mundo vivendo em minhas memórias.
Antes de abandonar o degrau, alço para o Seu degrau, disposto a quebrar-me ao meio.
Iludi-me, esperando que a parte baixa cedesse. Mas nunca cederá.
Espedaço-me. Uma, duas, mil vezes até aceitar não ter razão. Aceitar não ansiar pelo vil prazer.
No contemplar das montanhas verdejantes, pulsa um coração enamorado por um belo que não é desse mundo.
Por esse belo aceito morrer e espedaçar-me mil vezes.