O AMOR PRESENTE
Quando iniciamos alguma coisa é como a correnteza da água que não tem mais volta....Assim acontece com nosso relacionamento...Se acabou é porque tinha que acabar e pronto. Vou sofrer é iminente tal risco...Mais as folhas das árvores quando caem não têm mais como voltar para a árvore. Assim como eu não posso mais voltar para o útero de minha mãe. Por isso não volto de onde saí...As flores sempre voltam na primavera...Mais nunca são as mesmas que as tocamos. O mergulho nunca pode ser igual no mesmo rio...Pois que tudo muda tudo é cíclico...Nada é igual ao minuto que se passou. Por isso que o esquecimento é uma janela arejada para que tudo que entre um dia possa sair...Pois que se não vira saudade e saudade é poeira que o dedo passa por ele e só ficam marcas no pó de um caminho sem vida...Qual a cabeça de um palito de fósforo que nunca mais acende é pura escuridão...Sombra!
O melhor a fazer é entrar noutros mundos, noutros olhos profundos noutras carnes noutros meandros e sempre conhecer aquilo que nunca pode nos faltar...O amor ao próximo, que nunca envelhecerá pois que é eterno porque nunca finda ainda que só o possamos vivê-lo no momento presente...Ninguém se joga de cabeça na superfície...E o tempo é uma praia cujo pés, as águas famintas não deixam pegadas de sobras na areia...