A IMAGINAÇÃO E O TEMPO
As paixões descontroladas, inaturais e exceções nas pessoas, tiram a serenidade na alegria e na tristeza, e adoecem a vida.
A brevidade concisa irrenovável de nosso tempo deveria determinar o que pensamos, dizemos e fazemos, como um manifesto sobre recuperar o controle de nossa vida e vivê-la ao máximo, retardar o ritmo de nossos afazeres, deixar os vícios e reavaliar o que estamos criando, sem desperdiçá-la ou adiar o prazer de viver.
No inventário de nossa vida, não há lugar para secundarizar nossa existência única e vivê-la somente para satisfazer os outros, obter dinheiro, ser ocioso e distraído, pois, não faz sentido algum valorizar algo terreno acima de nossa vida.
Devido à como nos sentimos e agimos sobre as coisas que pensamos como nossas, tanto quanto sentimos e agimos sobre nós mesmos, é difícil traçar o limite entre o que chamamos de “eu” e o que simplesmente chamamos de “meu” como o nosso corpo, nosso nome, reputação, família, nosso trabalho e fortuna, ao ponto de tornar ambíguo distinguir nossos próprios corpos como simplesmente nossos ou essencialmente como nós mesmos.
Temos preferências instintivas associadas aos interesses práticos mais importantes da nossa vida em nossos impulsos de cuidar de nossa saúde, de nos vestir, cuidar de nossos pais, nossos conjugues, filhos e construir um lar próprio onde possamos viver e prosperar.
Nossa educação, bens e habilidades sociais atraem o reconhecimento social, profissional, amizades e potenciais companheiros íntimos.
Todavia, estaríamos prontos para renegar nossos bens e considerar nossos corpos meramente como matéria temporal que nos aprisiona, para viver essencialmente nossa vida destituída de interesses materiais sem perder tempo com o que é mundano?