PROPÓSITOS
Para muitos, o sucesso é ilusório por torna-se numa paixão pessoal ou numa procura vaidosa.
Seja pela meditação ou pela adversidade, começamos perguntando o que queremos, e por quais coisas podemos nos apaixonar.
A cultura nos conforma, desde o inicio, com sentimentos ambivalentes sobre o sentido de desejo. A religião, com uma visão obscura do desejo, principalmente porque tende a se concentrar condenatoriamente nas satisfações efêmeras deste mundo, como a luxúria da carne ou, a satisfação dos olhos, em lugar de simplesmente em promover as recompensas eternas do próximo mundo. Em contrapartida, a filosofia ocidental geralmente considera o desejo fundamental para a vida humana. Ser humano é desejar o que não temos.
Vivemos condicionados entre o desejo físico da fome ou sede, o desejo sexual de luxúria, o desejo intelectual de curiosidade e o desejo econômico de demanda do consumismo. As culturas em geral e a economias em particular são erguidas sobre nosso desejo por coisas e experiências que não temos.
Muitos consideram os desejos a verdadeira riqueza da humanidade, que nasce com muitos desejos como os aspectos superficiais da vida, aparência ou bens pessoais. As pessoas mais pobres têm mais desejos. Outras, se concentram em menos desejos. Alguns têm poucos desejos. Alguns raros e extraordinários indivíduos têm apenas um desejo. Para estes últimos, as paixões da ambição pessoal, busca de prazer, necessidade de prestígio e a preocupação com o lucro torna-se numa progressão da emoção, à paixão e à devoção singular em direção à últimos, as e ao que realmente importa para eles.
Quando a vida é sofrida e incerta, os desejos são purificados pela adversidade, seu propósito torna-se simples, claro, e apenas uma coisa importa: a sobrevivência. No f