MARANATHA

Apesar de trocarmos inúmeras histórias sobre o início da vida, poucas coisas são tão concretas quanto o término da existência, um assunto sobre o qual estamos menos inclinados a falar.

Desde o momento em que nascemos, o mal absoluto com as antíteses de tudo o que é bom se inicia nos legando uma presença perceptual de toda a nossa jornada, o medo. Pois, nosso maior medo é tornar-se nada após nascermos, experimentarmos e vivermos cheios de medo da aniquilação e do esquecimento sem fim.

A consciência inata que temos e nos conforma como nos imaginamos é a ideia de um Eu mortal de ser, compartilhada com a ansiedade irracional de apreensão.

Entre os muitos eus em todos os lugares, com luz no olhar e trevas no peito seguimos o caminho da dor atrasada em direção ao medo, como um pensamento mortal passageiro, num sonho de revelação estreita que já acabou sem propriedade permanente para se alegrar ou temer, continuando inseguros na mente e trôpegos no trajeto. Enquanto isso, vivemos na expectativa, sempre nos preparando para viver, mas nunca vivendo.

Muitos estivemos em situações em que não tínhamos controle sobre o que ocorria, sem poder garantir ficar ilesos, mas tínhamos que confiar que chegaríamos ao nosso destino, que se falhássemos, saberíamos que pelo menos tentamos.

Mas se apesar da tempestade, da turbulência e do medo, movidos pela fé, abríssemos mão desse controle em nossas vidas e confiássemos que as coisas acontecerão como deveriam?

Definimos nossa paz, baseando-se exclusivamente em como vemos a vida dependendo sempre das visões de mundo de notícias de perigo e tristeza, e das nossas percepções, o caminho garantido para não termos paz.

Sabemos o significado da paz em nossos corações e em nossas mentes, sem perceber que não sabemos o que é paz, que pode ser retratada em nossa vida cotidiana dia após dia, em todos os aspectos de nossas vidas, vendo ouvindo, sentindo e nos dando conforto em todas as circunstâncias, mas sem realmente entendermos o que é achando que desenvolvemos nossa própria paz. É chegado o momento de por de lado nossa própria definição de paz enraizada em nossas mentes e corações, e reconhecer que, embora não o entendamos verdadeiramente, Jesus é a nossa paz. "Paz, fique quieto" é a ordem que Jesus usou para acalmar uma tempestade noturna no Mar da Galiléia. Deus nos deu domínio próprio, de acordo com 2 Timóteo 1: 7, “Porque o Espírito que Deus nos deu não nos torna tímidos, mas nos dá poder, amor e autodisciplina”.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 10/03/2021
Código do texto: T7203532
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