E lá fui eu..
Todo bobo.
na cabeça com o seu sim.
E quanto tempo se passou.
Para consumar tal ato.
Sei lá.
Acho que eternidade.
Mas agora as barreiras por fim foram a baixo.
Tomei um banho bem demorado com água de cheiro.
Uma gravata borboleta.
Pousada no pescoço.
Camisa de seda e por cima um rôto de um terno de Panamá.
E lá fui eu.
Ver se realmente tinha o crédito.
Bem recebido fui.
Nem poderia reclamar de tal hospedagem.
Solicito a sentar.
Abri bem os ouvidos para saber se não era a cera que me íncomodava.
E escutei a segunda versão do acaso.
_ Naquele dia fatídico, estava com tanta preça.
Que acho só escutou o sim.
Pois bem.
Sim.
Sou comprometida.
Sem chance alguma para nenhuma aventura.
O chão afundou e eu com ele.
De volte.
Quando peguei o bonde.
Minha tristeza era tão visível que o motorneiro.
Olhou me de cima a baixo demorando com o olhar no velho e surrado sapato de duas cores com o bico carrapeta.
parecendo que tinha em suas mãos toda minha história.
E escutei.
Isso passa.
Assim como passou o bonde que pegaste.
Tracaja