COMO FAZER O QUE FAZER
Por mais fugaz que possa ser, a inspiração eleva as pessoas do desconhecido, dá-lhes esperança e, às vezes, leva a uma verdadeira mudança em suas vidas.
Entretanto, no momento, a consciência nos compele a levantar o manto de negação que encobre o rigor dos impactos sem precedentes causados pela crise de saúde mundial que acontece no dia a dia no trabalho, escola, encontros sociais, viagens e os prejuízos desastrados na economia mundial e nos sistemas de saúde, além das questões, dúvidas, os dilemas éticos que a crise trouxe para o primeiro plano e outras questões que a população mundial está enfrentando agora, e para onde vamos a partir daqui.
Autoavaliação honesta, gravemente incompleta em alguns lugares, principalmente em governos de alguns países, inicialmente na China, depois em um líder familiar, que nem o contágio da doença moldou, tem sido aparente desde a manifestação original da crise viral de saúde.
Um erro fundamental e comum em lidar com problemas mundiais, como uso de recursos e mudança climática, tem sido a falta de identidade nacional sobre a qual os governos possam se reunir para solucionar. As nações precisam criar uma identidade nacional em cooperação, em vez de competição.
O evento mais severo, devastador e padronizado que já ocorreu à humanidade é o advento do Corona Vírus.
É perceptível o reconhecimento ou negação de reconhecimento da realidade atual dessa doença, seus condicionamentos e possível letalidade.
Primeiramente, tal experiência requer reconhecer que estamos em uma crise, e aceitar a responsabilidade da iniciativa individual sem culpar os outros buscando a ajuda de pessoas ou lugares exemplares que lidaram com questões semelhantes.
Perguntamos sobre a relação da crise de saúde mundial e nacional com as crises psicológicas pessoais resultantes da insegurança e incerteza atual e futura, problemas de saúde, morte de um parente ou ente querido, contratempo financeiro e a dissolução de um casamento.
O fardo do dilema da medicina divide-se entre uma perspectiva ética utilitarista sobre como proceder na abordagem de combate a doença no que se refere a salvar o maior número de vidas, na qual o objetivo é concentrar cuidados nos pacientes com mais chances de sucesso terapêutico, e um olhar ético da moralidade, na qual a aplicação dos recursos médicos de suporte deve focar no tratamento de pacientes que estão em risco, como pacientes idosos que estão em condições graves. Ainda, muitos países oferecem diretrizes para seus profissionais de saúde e profissionais ligados aos serviços preventivos.
Num momento em que a humanidade confronta um inimigo comum que mata pessoas visivelmente e rápido, causando, também, um infortúnio na economia, o mundo ainda não se uniu contra o inimigo comum da mudança climática e o uso excessivo de recursos, que no longo prazo causarão maiores danos à vida e a dinâmica mundial.
Isto nos leva a pensar cautelosamente otimista sobre a consequência melhor e mais duradoura que servirá de regra para o mundo lidar com os problemas globais.
Para sobreviver precisamos reduzir os níveis de dióxido de carbono, a sobre-exploração de recursos, a sobre-exploração de florestas, de reservas hídricas e pesca em todo o mundo. Também, é necessário evitar que o nacionalismo e os interesses nacionais individuais prevaleçam no mundo.
Devemos, também, evitar uma corrida para produzir vacinas, onde um país que a tem pode usar a vacina para si mesmo e não a espalhar pelo mundo ganhando vantagem estratégica sobre as outras nações.
Para que a aplicação e disseminação da vacinação funcionem, é essencial que as políticas dos programas de vacinação obrigatória em suas isenções e requisitos sejam impostas com leis e fiscalizações rígidas.