As Ordens do Amor

Talvez, amar seja o maior desafio da alma humana. a começar por destruirmos tudo que nos ensinaram para conseguirmos vivenciar o Amor em sua Plenitude. Para Amar precisamos nos desvincular de quase tudo que nos foi dito de negativo sobre nós mesmos, sobre os outros, perdoar a dor que alguém nos causou, liberar pessoas que foram embora, não acumular ódios,  limpar a necessidade de reconhecimento e assumir com responsabilidade o peso de nossas frustrações. Para Amar precisamos aprender a não dar ouvidos as falácias e a nos libertarmos de todo tipo de manipulação "instintiva" usada para transformar o ser humano em  uma máquina de consumo que age por impulso e se deteriora enquanto acredita fazer escolhas por si mesmo.

Para Amar é preciso Disciplina, Compromisso e Boa vontade consigo e com os outros. Amar exige Maturidade para discernir e deixar ficar somente com o que é nosso. Amar é a maior e a melhor forma de exercermos uma loucura espontânea e afortunada. É natural. Amar é permitir o mais elevado aprendizado, não é a toa, que o Amor é tão deturpado, disfarçado de desejo e pouco explorado: Não menos ensinaram a Amar. Exige muita Coragem! Somente aqueles dotados de grande força e resiliência foram e são capazes de Amar. Amar definitivamente não é para os Fracos.

Amar é o impulso eterno de aprender através daquilo que já temos.

Amar é estabelecer uma Conexão com o que há de mais divino em nós, não cabe na carne. Amar é pular sem certezas em um poço que não sabemos ser raso ou profundo. Amar é o desejo de abandonar o vazio, encher-se de si e ir mesmo não sabendo para onde está indo dizendo com alegria : "Eu vou!!!"

Para Amar, precisamos da Alma, da Fé.

O Amor, é a força motriz de nossa existência e somente ele é capaz de Transcender o corpo para tocar o cerne, a Essência. O Amor nos leva para territórios internos inexplorados, muitos deles  jamais imaginamos ir.

É o Amor que nos permite assumir o nosso lugar,  olhar para alguém e seguramente reconhecer a grandeza e a beleza da sua alma, mesmo que este alguém não a veja.

Felipe Paes Monteiro
Enviado por Felipe Paes Monteiro em 01/03/2021
Reeditado em 01/03/2021
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