O Grande Irmão
Big Brother: em 1984 era o cerseamento da liberdade das pessoas pelo governo. Hoje em dia, se você não assiste o show mas observa as relações das pessoas enquanto discutem sobre esse experimento anti-social, ele se tornou em realidade o cerseamento das pessoas pelas pessoas.
Uma válvula de escape. O cultivo da moral (como se esta pudesse ser cultivada).
Afinal, quem se responsabiliza por seus próprios atos?
Por acaso alguma opinião é mais importante do que a outra?
Ou ainda, porque tanto se opina ou se interpreta os fatos - não seria melhor observar o que está acontecendo antes?
Os culpados são muitas vezes apontados em detrimento da observação racional do que acontece (vejam o exemplo do (des)governo, do Big Brother, e de nós mesmos - observe se não discorre nas redes sociais, por exemplo).
Você é a sociedade. Eu sou a sociedade. O governo serve à sociedade! A relação entre as pessoas é o que constrói a sociedade.
A pandemia vai passar, com ou sem ajuda da sociedade. Mas com ajuda de cada um, sem apontar dedos e reconhecendo o que está acontecendo, e sem negar os fatos nos tornamos indivíduos, e não seguidores.
Essa cultura de seguidores não é salutar. O adorador se identifica com o adorado, e o imita. O adorado deixa de ser e vira escravo do seu adorador.
O adorado e o odiado estão cunhados em lados opostos da mesma moeda. E adivinhe quem está fazendo essa moeda circular?