Se eu não tivesse te conhecido...
Já se perguntaram como seriam a vida de vocês caso não tivesse conhecido algumas pessoas que cruzaram suas vidas? Talvez, já pensaram como seria sua vida agora, se em cada decisão que precisou tomar, você só tivesse se preocupado exclusivamente consigo mesmo?
É, os “Se” e os “Talvez” são tão formidáveis, por nos dar a sensação de controle absoluto em saber como as coisas vão funcionar ou acontecer.
Na realidade nada acontece exatamente como gostaríamos e muito menos teremos um final feliz, já que é de conhecimento de todos aqui que o nosso final é a morte. Eu sei, esse papo fúnebre sempre assusta e da cala frios, só que é assim que é. Então, aproveite sua jornada, se arrependa, chore, sorria, pule, grite, comemore, se desespere e se acalme.
Até que eu já fiz muitas coisas nessa vida, já conheci uma penca de pessoas e sei que ainda conhecerei muitas outras. Se me arrependo de ter conhecido alguma delas? Não! Cada pessoa que passou pela minha vida, deixou comigo aquilo que tinha dentro de seus corações. Algumas chegam até ser inesquecíveis, pelo tamanho de suas marcas na minha vida, sendo elas boas ou ruins. Jamais esquecerei as pessoas que me fizeram sorrir como uma criança ingênua que só sabe brincar, assim como sempre terei em mente aquelas que me fizeram chorar como uma criança assustada por acreditar que tinha o bicho papão embaixo da cama.
As pessoas que me deixaram marcas negativas foram mais impactantes, porque a dor sempre é superior a alegria, mas o número de pessoas que me fizeram sorrir foi absurdamente maior. Então, se eu não tivesse conhecido essas pessoas, bem capaz que eu não saberia o valor de um riso bobo tão pouco o peso de uma lágrima de arrependimento.
Seja como for, benéfico ou maléfico, sempre conhecemos quem queremos conhecer. Sendo assim, somos responsáveis por cada aprendizado, cada tombo e cada realização que ocorre em nossa jornada. O jogo é assim, os dardos da vida são arremessados pelo destino e nós somos o alvo em movimento que decide quais deles serão os escultores de nossas cicatrizes.