O que somos afinal?
Uma linha piscando sobre uma folha em branco?
Ou uma caneta que não sabe o que riscar?
Ou mesmo, teclas duras que não conseguem deixar sua marca de tinta preta?
O que somos além disto?
Pontos, vírgulas, dois pontos e travessão. Até mesmo uma interrogação?
O que somos, além de desejos escondidos ou em uma decisão; pelo sim ou pelo não?
O que vejo, nem é sempre o que escrevo. O que escrevo, nem sempre é o que desejo. E o que eu desejo? É muito mais daquilo que vejo ou do que escrevo.
E mesmo que para mim isto não faça sentido algum, escrevo por você, que lhe possa trazer algum sentido..."