REFLEXÕES
REFLEXÃO DO DIA:
Cada pessoa possui capacidades e limitações; dentro de cada um existem dois mundos: um que se apresenta a todos e outro totalmente inexplorado. Cada ser mostra de si apenas o quer dar a conhecer; seu lado oculto, apenas Deus pode perscrutar.
Há, no entanto, uma fenda profunda no nosso extenso e desconhecido oceano inerente a cada ser, uma espécie de ermida incógnita que guarda o nosso sagrado: lugar que muitos partem deste mundo sem sequer se dar conta de sua existência.
Se golpeamos e ferimos o sagrado de alguém é como se matássemos sua alma; tiramos-lhe a sua capacidade de viver normalmente, de nutrir bons sentimentos. A pessoa pode até ser gentil e parecer normal, tudo depende de sua índole: se for boa, parecerá bem, tentará perdoar, mas se for má, buscará retaliações e será regida pelo ódio; contudo, de uma forma ou de outra, perderá uma parte de sua essência vital.
Se perguntarmos: "Quem nos feriu?", a resposta será fácil, porém não será assim se a indagação for o reverso: "A quem ferimos?" E pior "Onde ferimos?" Todos sabemos que há feriadas superficiais, profundas e letais, então nossa consciência deverá nos dizer qual o tipo de ferida causamos.
Dizendo de consciência, muitos de nós nos dizemos de consciência tranquila, quando deveríamos dizer de consciência limpa. Toda consciência é como a água: limpa, pura como as de uma nascente ou lodosa como a de uma charco. As águas de um charco são tranquilas, mas sujas e também há a seca, que é a falta de água, ou seja, a falta de consciência. Será que nossa consciência "tranquila" não seria, na verdade, a falta de consciência? Para saber a diferença, Jesus foi o que traduziu bem: "Não faça aos outros o que não gostaria que lhe fizessem." O que faço, digo ou a forma como trato as pessoas é o que gostaria de ouvir, que me fizessem ou me tratassem? #suelybuosi
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