Respeito e Bom Senso
"Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém". O direito fundamental e inviolável de ir e vir se aplica em lugar e horário adequados. Não queira subir o morro e andar pelas vielas e becos de uma favela sem se identificar, porque você pode ser alvejado e executado por um soldado do tráfico.
O seu direito fundamental de escolher o seu vestuário também pode sofrer restrições. À noite e em lugares ermos de alta periculosidade, a bela donzela não deve se vestir com roupas sensuais, curtas e muito decotadas, porque pode ser atacada por um maníaco sexual, um psicopata, ser violentada e até assassinada.
Assim como os direitos acima mencionados, a imunidade parlamentar também tem limites que o bom senso determina. "Deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos", mas não devem caluniar, difamar ou injuriar outras autoridades, porque podem sofrer penalidades previstas no código penal ou até mesmo no regimento interno de sua respectiva casa legislativa, podendo ser preso e/ou ter seu mandato cassado por falta de decoro.
Portanto, o bom senso, a serenidade, o respeito às leis, às instituições e às autoridades devem permear as condutas dos cidadãos e, sobretudo, de seus representantes legais. Há de haver hierarquia, disciplina e ordem. Os três poderes da República tem que ser harmônicos e independentes para preservarem e consolidarem o estado democrático de direito.
Hierarquia
Manda quem pode
Obedece quem tem juízo
A desordem eclode
Se não se seguir o aviso
Ordem e disciplina
São imprescindíveis à vida
Para a melhor sina
De uma nação tão querida
Respeito à lei maior
Assegura à nação soberania
E o que há de melhor
Se há disciplina e hierarquia.