Corvo de vitral

Sem rumo entre noites e dias, uma mente a divagar, a se perder, sempre a perguntar, a questionar, a afundar no silêncio em meio ao silêncio. Alguém de nenhum lugar, invisível a vista de todos, uma sombra caminhando em meio a sombras. Lobo de vidro a se quebrar, corvo de vitral sob estrelas com as asas a sangrar, criatura de sombras, andarilho do silêncio em meio a mundos que nunca pertencera. Fantasma do coração a se estraçalhar, afundado no sangue do silêncio a perfurar sua alma.