De madrugada
Brasas queimam
Num fogo sem fim.
Meus olhos trêmulos lutam
Em batalha contra o calor da respiração.
Minha boca seca
Minha pele arrepia
Meu corpo se contorce
Minha pupila dilata.
Exploro o eu de mim.
Em busca de um novo amanhecer
Adormeço assim.