HÁBITO E VÍCIO
Eu lembro de quando a gente era amor não na cama,
Onde a energia conduzia a intensidade fazendo o desejo correr solto.
Digo do olhar na mesa do café da manhã depois dos primeiros exercícios matinais,
Que por sinal um hábito que se tornou um vício prazeroso que gosto de compartilhar com você sempre que possível.
Antes que eu me esqueça eu falo do toque sutil que acaricia minha alma.
Das palavras doces que você pronunciava e conseguia despertar emoções.
Um simples elógio inflamava meu ego, enaltecia minha autoestima.
Eu pude crer que a felicidade existe quando passei a valorizar as coisas simples da vida.
Você sabe o quanto adoro me perder por longos minutos no seu cafuné.
Sou refém das suas provocações que tanto me cobiça.
Você sempre arraja uma maneira de me arrancar sorrisos quando estou do seu lado.
Desse atributo não abro mão de fazer uso diariamente.
Com o tempo aprendi que as nossas expectativas de nada valer,
Se jogarmos toda responsabilidade no ombro do outro.
Deixa que a sensibilidade faça parte da sua realidade comigo.
Maik Santana
@maiksantanaopoeta