Pequeno Tratado Sobre a Origem da Riqueza e Pobreza do Homem

Devemos viver de modo a apreciar o que de mais rico, ou mais valoroso, o homem produziu na história da humanidade, sejam eles produtos físicos (gadgets modernos; roupas de grife; iates; mansões, e toda sorte de ostentações) ou bens imateriais (obras de arte; clássicos da literatura ou do pensamento; filmes dos grandes mestres do cinema).

Se devido a sorte de nossas circunstâncias não pudermos ter aquilo que só o dinheiro pode nos propiciar, que tentemos, ao menos, ter o que,

relativamente, independe da posse de dinheiros. Por exemplo:

Há 3 tipos de riquezas e 3 tipos de pobrezas, são elas:

A riqueza ou pobreza espiritual: capacidade de estabelecer e estimar o valor das coisas ou de criar.

Exemplos: Shakespeare, Kant, Machado de Assis, Steve Jobs.

A riqueza ou pobreza de experiências de vida: situações de vida que passam e dão profundidade a ela; às vezes, também o amor.

Exemplos: O autor de Eclesiastes, Sábio Sileno, Oráculo de Delfos, ou qualquer um que tenha somado em sua vida inúmeras experiências.

E riqueza ou pobreza material: capacidade de poder usufruir bens materiais.

Exemplos: Bispo Macedo, RR Soares, Pastor Valdomiro, ou seja, pessoas verdadeiramente ricas.

Ter uma, não impede a obtenção de alguma outra; muito pelo contrário, a posse de alguma delas, favorece a aquisição de uma outra. Por exemplo:

É muito provável que alguém que seja rico espiritualmente, obtenha, futuramente, muitas experiências de vida e bens matérias. Ou alguém que seja muito rico, compre muitas experiências em sua vida ou riqueza espiritual, adquirindo grandes obras de arte. Ou ainda alguém que tenha adquirido muito experiência de vida, através disso, consiga usá-la para fazer bons negócios, ficar rico, e, se for espirituoso, adquirir, além disso, conhecimento e cultura.

Contanto, há certas pessoas que são pobres nas 3 riquezas: pobres espiritualmente, pobres de experiências de vida e pobres materialmente - como as suas confidentes, por exemplo.

E, você sabe, eu sempre gostei de afirmar que o que tem valor não precisa ser explicitado, mas novamente gostaria de explicitá-lo.

Aos 19 anos, idade que te conheci, eu era, chamado por muitos, o Neymar da minha àrea. Em dois anos efetivamente, já era mais gerente do que meu próprio gerente. Não satisfeito, aos 21 anos, montei minha própria empresa no ramo, vendi minha parte, o que me possibilitou a aquisição de algumas experiências de vida e alguns - poucos - bens matérias; fazer o bem a minha família; ajudar o meu irmão a terminar a casa dele para poder alugá-la, ajudar minha mãe a reformar a dela (sim, a vida de quem não é afortunado como você, é feita de pequenas conquistas) e comprar o tempo e obras necessários para enriquecer o espírito meu (com perdão do trocadilho).

É possível nascermos ricos, mas é impossível nascemos com nossas experiências, e é igualmente uma fábula acreditar que o espírito que nascemos, é presente de algum deus; na verdade, a nossa espiritualidade depende de condições materiais concretas. No meu caso, por exemplo:

Cresci, desde a mais tenra idade, com a ética de escutar só música fora do mainstream, influenciado pelo meu querido irmão. Essa ética adquirida através do convívio com meu respeitoso irmão, incide no meu gosto pessoal até os dias de hoje. Por isso, hoje conheço um pouco de cinema, literatura, arte, filosofia, política, etc., etc.. Eu é que tive de buscar o meu gosto, ele não chegou até a mim. (outra ética que cresci foi a de não falar palavrão, jamais ouvi alguém falar palavrão na minha casa, agora, você...)

Por fim, gostaria de dizer que o que mais importa é o que passa, não o que permanece. Talvez se eu não tivesse vendido minha parte da empresa, você ficaria comigo, não é verdade? rs (não é isso que importa para você, afinal? você não se parece com aquelas que ficam com homens por causa de dinheiro? Desculpe, mas é isso que parece, sic. lamentável), mas não me arrependo. Porque, se não fosse por isso, não teria as "riquezas" acima, inclusive, a riqueza de ter te conhecido e poder ser capaz de viver o momento que estamos vivendo, ainda que as coisas sejam um pouco conturbadas (devido a seu comportamento moral, ou, mais exatamente, a falta dele).

Esse arroubo de sinceridade é muito mais um texto de despedida, despedida de você, e do que você deixou de ganhar, e, eu, do que deixei de perder, pois, além das coisas acima, tenho o que é mais importante: retidão, coerência e educação.

Você não agiu de modo correto e justo comigo. Infelizmente!

Eu, continuarei com as minhas "riquezas"; você, com as suas confidentes, a procura de um "bom partido", que tenha BASTANTE dinheiro, assim, você poderá ser bem feliz, com todo o seu dinheiro, tendo as suas confidentes para escutar o quanto você é feliz. Pena que ainda te faltará as outras duas riquezas.

Obs. Se eu tiver sendo injusto, me desculpe. Mas receio que não o esteja. Eu preciso saber, há ainda efetivamente alguma possibilidade de sermos amigos, ou você só me faz perder meu tempo? Se, sim, tenha a hombridade de me avisar. Se não, se puder, me avise também.

Dave Le Dave II
Enviado por Dave Le Dave II em 28/01/2021
Reeditado em 29/01/2021
Código do texto: T7171163
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