Sobre coincidências
O nome dela é o mesmo de uma cidade da Síria. Acredita?
É aquele tipo de coisa que faz a gente pensar sobre as voltas e voltas que a vida pode dar, é isso é foda demais. E enquanto a cidade se reconstrói, iremos devagar. Porque tem muita coisa em jogo, não apenas dois corações as voltas com o amor e com um puta medo das suas consequências.
As vezes, eu penso que o sorriso dela vale – e pensa num sorriso gostoso? Aquele tipo de pessoa que vence uma guerra sem levantar uma espada. Se tenho medo? Sim. Qualquer um que tenha tido uma experiência a dois depois de um relacionamento a longo prazo, sempre fica.
Mas o lance todo é que ninguém se procurou. Foi uma coisa que rolou com os dados da vida, e que foi gostoso por demais. Sempre bom quando as coisas acontecem desse jeito, e quando as coisas seguem seu curso natural.
Ela é interessante.
E tem um jeito único de fazer as coisas valerem a pena, quiçá um Oásis no meio do deserto pra matar a sede de um viajante já exausto de travessias. Um oásis dos olhos castanhos, que desliza na ponta dos pés.
Digo que ainda é… Deixa pra lá.
Nem eu mesmo sei o que tava falando.
Por hora, me deixa sonhar. Por que ela tem o singelo jeito de me fazer faltar o ar toda vez que a gente se vê.