Receita para refletir
Toda receita que nos dispomos a preparar pode ficar perfeita aos olhos de uns, desagradável aos olhos de outros, atender necessidades de uns, frustrar expectativas de outros, e assim continuaremos tentando manter o ritmo, pois é sabido por muitos que unanimidade não existe, que gosto não se discute e o que poucos sabem é quanto de esforço e dedicação foi desprendido para que a receita, enfim, ficasse pronta ou simplesmente em condição de ser servida.
Não importa o equipamento utilizado, os ingredientes se eram selecionados ou não, muitas vezes dispomos de poucos recursos, e ainda assim, apresentamos bons produtos e um sorriso orgulhoso.
Enquanto amassava farinha de aveia, povilho doce e chia pensava em todas as vezes que olhava para as minhas crianças, ainda pequenas e não tinha explicação para algumas situações vividas, vieram algumas lágrimas que segurei, pois o passado fora graças a Deus, superado, e quando não tinha explicação, distraia ambas na cozinha, sorriamos, abria os armários e inventávamos coisas gostosas, receitas coloridas e riamos muito, alí era o nosso espaço de resistência ainda que eu não tivesse a consciência dos fatos, sim, somos capazes de sobreviver a situações que não compreendemos, criar artificios de defesa, assim como ao arriscar uma receita nova, lançamos mão dos nossos instintos, e as vezes funciona, outras não.
Quando as crianças crescem e não mais aceitam as suas ferramentas como resposta é hora de buscar a compreensão, de olhar para quem esteve no limite e não abandonou o barco como um capitão covarde, é hora de respeitar o limite e olhar para si como possibilidade, como fruto da tentativa de acerto, como alguém que sempre teve uma não, mas duas mãos estendidas para apoiar, mesmo que no mar revolto e sem saber nadar, insitia que era possível, e assim se fez real.
Olhava a massa que se quebrava e imaginava uma sopinha deliciosa, portanto, mesmo que ignorem os seus feitos, levante a cabeça, tenha ciência de quem é, das batalhas que travou e não se renda a birras infantins em corpos adultos, a vida ensinou que é preciso agradar a si, e crianças grandes são apenas adultos, embora filhos, que ignoram construção e dor não suas.
Toda receita que nos dispomos a preparar pode ficar perfeita aos olhos de uns, desagradável aos olhos de outros, atender necessidades de uns, frustrar expectativas de outros, e assim continuaremos tentando manter o ritmo, pois é sabido por muitos que unanimidade não existe, que gosto não se discute e o que poucos sabem é quanto de esforço e dedicação foi desprendido para que a receita, enfim, ficasse pronta ou simplesmente em condição de ser servida.
Não importa o equipamento utilizado, os ingredientes se eram selecionados ou não, muitas vezes dispomos de poucos recursos, e ainda assim, apresentamos bons produtos e um sorriso orgulhoso.
Enquanto amassava farinha de aveia, povilho doce e chia pensava em todas as vezes que olhava para as minhas crianças, ainda pequenas e não tinha explicação para algumas situações vividas, vieram algumas lágrimas que segurei, pois o passado fora graças a Deus, superado, e quando não tinha explicação, distraia ambas na cozinha, sorriamos, abria os armários e inventávamos coisas gostosas, receitas coloridas e riamos muito, alí era o nosso espaço de resistência ainda que eu não tivesse a consciência dos fatos, sim, somos capazes de sobreviver a situações que não compreendemos, criar artificios de defesa, assim como ao arriscar uma receita nova, lançamos mão dos nossos instintos, e as vezes funciona, outras não.
Quando as crianças crescem e não mais aceitam as suas ferramentas como resposta é hora de buscar a compreensão, de olhar para quem esteve no limite e não abandonou o barco como um capitão covarde, é hora de respeitar o limite e olhar para si como possibilidade, como fruto da tentativa de acerto, como alguém que sempre teve uma não, mas duas mãos estendidas para apoiar, mesmo que no mar revolto e sem saber nadar, insitia que era possível, e assim se fez real.
Olhava a massa que se quebrava e imaginava uma sopinha deliciosa, portanto, mesmo que ignorem os seus feitos, levante a cabeça, tenha ciência de quem é, das batalhas que travou e não se renda a birras infantins em corpos adultos, a vida ensinou que é preciso agradar a si, e crianças grandes são apenas adultos, embora filhos, que ignoram construção e dor não suas.