Deus existe?
Pergunta difícil com uma resposta muito mais complexa. A pergunta certa seria, "existe algum tipo de ser inteligente capaz de criar um universo e tudo que há nele, inclusive nós?" Diria que a chance de conseguirmos responder essa questão em vida é quase que ínfima, não se pode provar por quaisquer métodos que possam existir a existência de tal Ser. Alguns gostam de usar a probabilidade em favor da não existência, outros tentam se utilizar da fé para contrapor tal afirmação. No fim das contas o que mais importa é que cada ser habitante desse planeta possa chegar à sua própria resposta, pois a dúvida machuca. Nada mais duro que a incerteza do que vem além ou do que ocorreu antes. Para os que gostam de pensar sempre há um confronto com uma crise existencial atrelada a falta de respostas para nossas perguntas e o sentido de estarmos aqui e agora. Para alguns, a dor da não existência é irremediável, mas já para outros, aproveitam o máximo de tudo que está à disposição, pois acreditam que esse é o único momento e lugar de sua existência passageira. Mesmo com a morte individual a espécie permanece, desde que saiba lidar com os problemas internos e externos ao nosso planeta. Ela pode “perpetuar-se” e conquistar cada lugar desse mega gigantesco universo. Que saibamos respeitar as crenças e ausência delas, que possamos aprender e deixemos de ignorar fatos da nossa realidade somente por confrontarem aquilo que acreditam, que possamos entender que qualquer Ser que possa ter criado esse universo e possa ser denominado como inteligente jamais aceitaria que irmãos de espécie, planeta e universo causem dor uns aos outros. Se tal Ser realmente existe é absolutamente certo que é de seu interesse que suas criaturas convivam em harmonia e juntas possam alcançar o progresso para que um dia possam chegar perto daquilo que poderia ser chamado de Deus. Ao cristão, ao ateu, ao mulçumano, ao hindu, ao judeu, às religiões africanas, a todos os indígenas e aborígenes, a única diferença que há entre nós é a capacidade de interpretar o mundo de uma forma diferente que está diretamente ligada às suas raízes históricas. Portanto, se há tantos meios de interpretação, por que julgar o meu ou seu como o certo? Qual a necessidade de tornamos tudo mais difícil do que já é?