CONDUZIDOS

Quando percebemos todo o sofrimento e a solidão ao nosso redor, especialmente todos os idosos isolados pelo vírus, que não podem ver sua família, e não perdemos ninguém, pensamos que Deus não nos abandonou.

Não poderemos nos reconciliar com as restrições do momento atual até que queiramos agradecer a Deus por elas. Não vemos nada além de estagnação na vida das pessoas que tem liberdade total e sem restrições.

Precisamos manter uma estrutura em nosso dia, seguindo uma rotina de metas, para evitar que nossa vida desmorone. Vamos pensar nas coisas que gostaríamos de fazer se tivéssemos tempo. Algumas coisas não poderíamos fazer em meio a esta crise. Vamos avaliar o restante das opções, ou fazer algo novo, aprender o que não sabemos.

Certamente, pensamos que Deus está fisicamente distante de nós. Contudo, a distância e a proximidade física são consideradas apenas para objetos físicos. Não há distância física entre Deus e sua criação, pois, Ele está bem aqui em nosso ser, porque é íntimo de nosso ser, embora seja totalmente outro. Mas é transcendente em Sua imanência, o que não significa distante.

Não devemos desanimar. Deus não nos abandonou. Jesus ainda é o Emanuel, “Deus conosco”. O amor continua através dos anos, através da alegria e tristeza, através da doença, velhice e morte - e mais além.