LIVRE
Para mim
O primeiro dia do novo
Foi igual ao último dia do ano velho
O processo continua
Cada dia que passa
Vejo nos campos do nosso Brasil
Um cemitério
O verde da farda morta
Está no comando
Nem vacinas
Nem seringas
Nem as gotas da cura dessa sina
Para o verde da farda morta
A continência é o que importa
Mais armas
Mais munição
Salários dobrados
Florestas derrubadas
Porteiras abertas
Mais gado
Mais soja
A corrupção continua
Batendo as nossas portas.