Antifrágil

Até ontem a moda era ser resiliente, ou seja, ter a capacidade de ao se deparar com as adversidades, se adaptar e evoluir, a palavra de ordem era superação, transformando assim experiências negativas em aprendizados.

A nova moda é ser antifrágil, ou seja, ter a capacidade de aceitar as adversidades e não superá-las pela reação, mas pela aceitação, entendendo o contexto pela qual a situação acontece e aprender.

Nesse mundo de modas desde a vestimenta até o comportamento temos que escolher diariamente quem somos, como somos e para onde vamos. Oscilações de ideais estão fora de cogitação, visto que necessariamente você tem que ter um rótulo na testa e estar dentro de uma caixa.

Quem é você? Como você é? Onde você vai?

O que resiste e evolui ou o que aceita e evolui? Ou o que simplesmente não evolui?

Quando essa última indagação é uma prerrogativa para ser mais feliz ou menos triste, visto que em seu entorno as pessoas não estão dispostas a ir adiante e aí para não sofrer por causa da disparidade a escolha mais inteligente ou talvez medíocre seja permanecer, no conforto, da falsa segurança, do olhar raso, da falta de aprimoramento dos valores, da sinergia, da autenticidade, especialmente da inovação.

Nem sempre evoluir requer ir para frente às vezes requer uma tomada de consciência de quão esgotado se está e a necessidade de proteção e deixar para lá... evoluir.

29/12/2020

Roberta Graciani
Enviado por Roberta Graciani em 29/12/2020
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