Meu pior veneno e o melhor antídoto
ela era meu pior veneno e o melhor antídoto
me perdia em cada curva do seu corpo e em todas as suas mentiras bem estruturadas, eu nunca tive chance de ganhar no jogo onde ela dava as cartas. me beijava com gosto do próprio pecado personificado e mesmo assim eu a via como meu bilhete premiado para o paraíso.
contava sobre a vida como se fosse a melhor contadora de histórias que já nasceu nesse mundo, e eu só queria me aventurar por todas as suas narrativas. me prendia em cada olhar, cada movimento dos lábios, em cada riso maldoso minimamente calculado, fazendo com que eu não quisesse escapar daquela prisão.
ela sabia que me tinha na palma da mão, e fechava os dedos para não me deixar escapar.