Um canto da cotovia.

Se poesia for.

A verdadeira vontade de uma reflexão.

Te juro que te amo.

Mas você nem quer saber.

Talvez por minha sorte de ser homem.

Para ter o prazer dos seus encantos admirar.

Sempre com um pé na frente do meu tempo.

Pois nessa nossa história de se flertar.

Nunca fui de me atrasar.

Mesmo sabendo que o encontro.

As favas iriam contar.

Por isso que no dito.

Nunca fui de me gabar.

Se ganho fica no grito.

Da vontade popular.

Muitos sei torcerão o nariz pra do modo consertar.

E eu fico feliz.

Pois se escutar esse canto.

Perco até o próprio rumo.

Indo nos seus costados atracar.

Sem jogar a âncora.

Pois se as amarras não servir.

Que se fique a deriva.

Ate um próximo porvir.

JC

Tracaja
Enviado por Tracaja em 14/12/2020
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