Ocasião obtusa
Então ela me envia uma mensagem com fotografias de pessoas que se foram e a lembrança paira no ar com duas partes de trechos inquietos ou maliciosamente nostálgicos:
Saudades da minha querida amiga..
Quantas saudades.
Sim... Saudades. Não quero ficar lembrando, porque dá tristeza e isto faz mal. O mais importante é a lição que aprendemos enquanto estamos aqui. Os ensinamentos, a humildade, o caráter e a vontade de viver.
Eu sonhei com mortos e você me envia estas fotos... Coincidência! A vida é muito rápida e não devemos deixar passar sem aprender que a felicidade está em nós. Somente nós mesmos podemos fazer a felicidade tomar o seu lugar.
As pessoas são egoístas e se perdem nas atitudes erradas. Quando somos jovens, não compreendemos a verdadeira essência da vida. Quando envelhecemos, não temos mais forças, saúde e disposição. A cabeça fica insana com tanta informação e sem poder usar. É um crime envelhecer para amadurecer. Porém, se a gente educar as crianças para o amadurecimento inteligente, teremos chances de fazer mais coisas boas e produtivas.
É imparcial o substantivo da morte e da vida. Então, adjetivos são colocados para confortar a ausência de sabedoria e virtude da humanidade.
A maior loucura é viver em paz em um mundo cheio de guerras. Estas guerras psicológicas e manipuladoras, quais fazem dos seres humanos, verdadeiros escravos sem correntes.
A maior de todas as corrente, é aquela imposta em seu emocional.
Somos pessoas livres, mas escravas do Sistema.
Daquele nostálgico instante, pude perceber a existência de um momento ou ocasião obtusa.