DISCERNIMENTO

Apesar de vivermos numa era de acesso incomparável à informação e ao conhecimento, tememos o que não entendemos nem podemos controlar.

Somos a geração do Prozac, longe da verdade e em negação de nós mesmos, que quer tudo, e não para até conseguir. Não vemos a vida, ela nos sente. Os acontecimentos nos empurram e nos deixamos levar ao descontrole. Só quando nos viramos e encaramos o momento percebemos sua força, pois pensamos nosso tempo e espaço no mundo mas não entendemos as condições em que vivemos.

Não assimilamos a primordialidade de estarmos inteiramente presentes no momento neutralmente num ponto de convergência para apreender com clareza e consciência como os hábitos se tornam a norma que motiva a prática, o costume e os vícios de fazer algo regularmente, cuja familiaridade não representa que seja bom para nós ou a maneira certa de viver.

Portanto, ausentes do aqui e agora nos torna em vítimas do tempo, presos ao passado e escravos de um futuro que ainda está por desvendar, com a nossa mente puxada para o passado ou para o futuro, ou para ambos, porque não há redenção a ser encontrada além de nos fazermos presentes no agora. A vida cuidará do resto.

Algumas coisas que nos acontecem podem ser compreensíveis, mas objetivamente injustificáveis pela pequenez comparativa dos efeitos desprovidos de caráter fundamental contra os princípios particulares diante da imensa coletividade de realidades pessoais e situações.

Antecipando uma sensação de pavor por um futuro incerto, como dizer a ansiedade que tudo vai ficar bem, se às vezes não sabemos se temos forças para retomar se cairmos, pensando em como as coisas costumavam ser desfavoráveis?

Entretanto, se a capacidade de conter a ansiedade sobre o possível ou imaginado perigo ou ameaça, com compreensão, faz toda a diferença e cria o sentido proporcionando a clareza e trazendo uma sensação de alívio fazendo tudo parecer evidente depois que descobrimos então sua causa deve ser o não entendimento. Portanto, nossa melhor defesa é o conhecimento.

Quando nos sentimos seguros e confortável em nossas circunstâncias, parece fácil entregar nossas preocupações ao Senhor Deus, e dizer que confiamos Nele com tudo o que possuímos, pois estamos com saúde juntamente aos nossos entes queridos, com nossa moradia e as contas pagas em dia através de nosso trabalho e ganhos.

Entretanto, a experiência nos confronta com as dores e problemas da vida real, às vezes, nos tirando o que possuímos, nos despindo, descalçando e removendo-nos de tudo o que nos é familiar, jogando-nos no desconhecido confusos com o resumo de provações, dificuldades e sofrimentos que frequentemente nos tornam contra Deus, por permitir tal situação nos acometer.

Para aqueles que muito sofrem e atravessam grandes perdas e tragédias em suas vidas sem entender, uma atitude difícil e única a fazer é confiar e recorrer em Deus, por alívio aceitando que Sua vontade seja feita para o bem deles. Pois, a quem mais podem recorrer? Quem mais pode fazer o que O próprio Deus pode fazer?

Para muitos, Deus fez isso, tirando-os do que é familiar e redirecionando seus caminhos para o desconhecido sem entenderem o que está acontecendo em suas vidas, o que fazer ou para onde ir, delegando-os às circunstâncias indesejáveis em que a esperança parece um sonho distante, deixando-os com a Sua palavra, instrução, visão, promessa e o prospecto de se agarrar a essa confiança. Será que essa provação realmente faz parte do plano Dele para nós? “Pois eu sei os planos que tenho para vocês”, declara o Senhor, “planos para prosperar e não prejudicar vocês, planos para lhes dar esperança e um futuro.” - Jeremias 29:11. Jesus foi testado para provar nossa fé.

Para aqueles que já lutaram para confiar em Deus nos momentos mais difíceis da vida, animem-se. Assim como o ouro é refinado pelo fogo, nossa fé é refinada por provações. Receamos ser testados porque tememos um resultado negativo e / ou temos medo da razão de Deus nos testar. Tenhamos fé! Disse Albert Einstein: “O Senhor Deus é sutil, mas não é malicioso.”

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 06/12/2020
Reeditado em 06/12/2020
Código do texto: T7129386
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