divagação pandêmica
Como vai a noite, meu bem? Sabeis, presumo, que alhures, sem que do ocorrido algo alguém saiba, insensa vontade se impôs. Ocorre que não há, para o bem maior que é a vontade de todos, outros meios que possam gerar satisfação coletiva. Assim, direis às sombras que habitam inatingíveis côncavos da mente humana, que os meios disponíveis não acessam os degraus do bom senso e razoável concordância geral. Nesse distópico quadro que se vive no presente instante, o que se pode esperar senão o agravamento da tenebrosa Pandemia que se espalha? Ao fim do seu desabafo, o homem, que perdera familiares, chorou como uma criança quando descobre que o melhor amigo da escola, mudou-se e não deixou endereço.