O SONHO DAS TRÊS ESPADAS

Prezado irmão:

Algum dia falarei consigo sobre a meditação que véu a mim, falando em início de duas espadas: da ética e da espiritualidade, em elas adensadas.

Sendo a espada da ética aquela que estava encravada na pedra do fundamento. Pedra que não pode solidificar, sem que o humano ser, tenha vencido e dissoluto seu corpo lunar: o que se esconde no cone de gelo.

Sendo a espada espiritual, aquela que nos dona a Senhora do Lago... Mas tarde compreendi, que existe uma terceira espada, entre as duas - a espada da alma (sempre permanente).

A espada da ética tem cor de ferro (em princípio), até ser absolutamente conseguido o caminho moral da justiça, então ela se torna de cor prata. Somente uma mão firme, livre do medo a perder, da vangloria, e erradicada dos 7 erros, mal chamados pecados capitais - dominados através das 7 virtudes... Pode tirar finalmente esta espada da sua própria pedra do fundamento.

A humildade que venceu à soberba; a generosidade que matou à avareza; a paciência que domou à ira; a caridade que modificou à inveja; a diligência que ultrapassou à preguiça; a castidade que domíniou sua luxúria; a Temperança que se elevou por cima da gula... Permitiram ao candidato à sanação fundamentar sua pedra granítica da fortaleça, de onde surgiu, pelo poder do amor, a ética espada manifesta. A mão firme do vencedor do ciclo, pode tirar ela da rocha bem assentada.

A outra espada, a espiritual, somente pode ser dada a si pela Senhora do Lago, quando seu caminho ao encontro de si, tenha chegado a fim da viagem. A Senhora do Lago, pude observar é guardiã da tradição inicial assente em todo o planeta (mas oculta das garras dos corações profanadores, dos cobiçosos egoístas seres)

Com esta espada em alto, você poderá conectar a energia da terra e a do céu, entroncando-se na empunhadura na linha que afirma o Eixo da Terra. Para, a seguir, irradiar luz de explendor

a Oriente e Ocidente. Formando a cruz axial, que marca o sagrado ônfalos, da terra. Pois a espada, em este trabalho de limpeza espiritual, somente poderá ser ativada, acima dum Sagrado Monte. Dum aberto outeiro. Onde confluem certas redes geodésicas, forças telúricas que acodem a um ponto – e de este retornam imanadas de maior força, conexão, para redistribuir esta energia pela terra...

Com a espada espiritual olhando para céu, erguida pela mão direita (a espada ética se sustem com a esquerda), as energias céu terra, expandido a oriente e ocidente, começam a diluir camadas de energia densa, criadas pelas formas pensamentos negativos e as ações violentas (efetuadas durante séculos em todas as latitudes terrestres)... Sanando de novo o ambiente.

No nível individual a espada da ética, se coloca na coluna vertebral - a empunhadura - com o círculo na cabeça, o gargalo na gorja. De ombro a ombro os laterais. O filo partindo reto pela coluna vertebral ate o cóccix.

Aquele que receber simbolicamente esta espada, terá ultrapassado definitivamente seu triste caminhar pelo mundo. Finalizado sua roda de samsara, estará em condições de realizar, aquelas famosas bodas alquímicas de Christina Rosenkreuz: união da personalidade com o Eu Superior (o Divino em nós). Subtilização da máteria, espirtualização do médio. Transformação definitiva de vida energia em vida consciência.

Finalmente irmão, eu deveria para ti contar, como apareceu na minha mente, a terceira espada branca da alma. Situada, no nível individual, entre a espada solar de ouro espiritual, e a espada lunar de prata (que reflete os raios do sol) da ética. Sendo esta terça espada a bainha, envoltura da espada espiritual, refratando na vibração elevada da espada da ética. Servindo, a sua vez, de ponte - conexão entre ambas. A espada do Pontífice.

A espada da ética associada ao 3º Logos do Filho - Filha, auxiliando aos nobres e generosos na realização dos pesados trabalhados, que trazidos do mundo das ideias de Platão, devem ser desenvolvidos no planeta. Esta espada afiança o caráter que cria os bons hábitos, que permitem realizar o verdadeiro justo destino do caminhar reto.

A espada branca da alma, de alvura imaculada, quando as sombras da inveja, da ira, do ódio e ressentimento foram dissipadas... Ajuda a manter as emoções equilibradas.

Destes harmónicos sentimentos iluminados pela branca luz da espada, surgem pensamentos de beleza, bem fazer e bondade... Pensamentos que criam ações corretas, que possibilitam forjarem um caráter digno.

Alva espada associada ao 2º Logos da Grande Mãe, a Cósmica deusa celta ANU, a egípcia MAAT... Lembremos que o Farão, era o encarregue de trazer a Ordem de MAAT, para organizar o caos na terra. Daí os egípcios respeitaram a Instituição de Poder, por cima daquele que ocupara o cargo... Pois no mundo celta igualmente, segundo a pessoa que fora investido Corono - Rei, em presença do estamento druídico, a terra trazia seus bons frutos ou escasseza, dependendo do comportamento adequado ou inadequado daquele dirigente. Os Druídas auxiliavam nessa lavoura de abrir canais entre céu e terra, para permitir a descida da LEI – DHARMA. E os tempos de fartura ser um facto... Com reis desviados do caminho harmonioso, o ADHARMA anti-lei, tomava conta do território, a Deusa Soberana negava as boas colheitas, encolhendo seu ventre. E o caos dominava durante esses períodos de sombra.

De todo acontecer para o bem, para maior glória da coletividade, vim no peito do eleito filho do Avatar, nascer a espada espiritual, associada ao 1º Logos do Pai. Emanando a vontade invencível, que permite continuar, apesar das agruras da vida: duras, difíceis provações; sem recuar o render-se.

Este sonho das três espadas, irmão, finalmente revelou, que as três juntas representam o LOGOS UNO-TRIPLO, aquele BRAMHA - ATON... Doador das potentes emanações daquela substância primordial, criadora dos mundos. Substancia que contem a divina essência. Etérea substancia, quinto elemento, do qual surgem a água, o ar, o fogo e a terra.

A original tabela de Mendeleev, da Classificação Periódica, na sua casinha principal com o número O - representava o Éter. Mais tarde, a sua morte, este foi removido da tabela.

As três espadas do sonho, irmão, falam ainda dentro de mim. Acho falaram durante algum tempo. Talvez ainda tenham algo a dizer-nos... Falaremos quando, de novo, juntos pudermos estar, fundidos num abraço fraterno.