VERDADE VIDA E LIBERDADE

A mentalidade do universo mantida na mente do espírito manifesta a verdade referindo-se à própria verdade como um sinônimo de realidade, existência e universo representando um conceito de agrupamento universal de tudo como um todo do que foi, é ou será, gerando vida e criando liberdade.

Entre a sabedoria e a verdade surge a divindade da alma em sua harmonia com o universo e a suprema paz e alegria da satisfação de autorevelação.

O significado aplicável da Verdade faz referência a uma compreensão da realidade, seja ela universal, ou uma verdade particular para descrever um subconjunto do que é aplicável a todas as coisas.

A verdade por si, na igualdade da mente e coisa, se auto-representa e tem seu lugar próprio, tanto no que é real, quanto na renúncia daquilo que não corresponde à realidade no intelecto, ou no objeto! Portanto, o verdadeiro e o falso são propriedades do pensamento que projeta as coisas.

Nossa intenção é demonstrada no que apreciamos como a verdade é mostrada naquilo que o pensamento exprime. A vontade é boa se corresponde ao bem, e o pensamento é certo, se está em harmonia com o sabido e o racional trabalhando a verdade entre o intelecto e o objeto compreendido em relação à sua essência ou casualidade para determinar sua absoluta veracidade em relação ao intelecto do qual depende.

O objeto é verdadeiro se expõe a conformidade com o pensamento, e a afirmação é real quando exprime a linguagem da verdade no entendimento, e as coisas naturais têm essência própria imutável na proporção de sua similitude com a divindade.

Não sendo propriedades conversíveis, o domínio do ser está realmente nas coisas, enquanto a verdade habita propriamente o pensamento, baseando a realidade de tudo o que existe de forma real ou abstrata em sua relação com o intelecto. Porém, não é absolutamente preciso que a verdade resida lá, pois, o ser da coisa, não a sua exatidão é a causa da verdade no intelecto.

A moralidade pode ser conhecida objetivamente através do que é certo, bom e verdadeiro. Contudo, o coração e a alma da desobediência civil daqueles que são escravos do mal, força uma autoridade a perceber suas ações como más, e castigá-los para que tenham a possibilidade de agir de outra forma, criando uma relação entre liberdade e conhecimento permitindo-os distinguir entre o bem e o mal, e modificar suas ações.

Não possuímos total liberdade física e espiritual. Nossa autonomia é estabelecida na capacidade natural e na oportunidade de criar nosso próprio significado e propósito pensando e decidindo por nós mesmos.

Por ser a liberdade a capacidade de agir com autocontenção, podemos abster-nos de fazer coisas erradas ou mudar o que fazemos para aliviar o dano causado.

O criminalmente insano, por não ter a capacidade de escolher livremente como agir é colocado na prisão. Entretanto, usufruindo da liberdade social e política, muitas pessoas têm a habilidade em discriminar o bem do mal, mas cometem exercícios impróprios de sua própria liberdade e motiva o sistema legal a aprisioná-las de forma punitiva. Poderia o sistema punir corretivamente essas pessoas criando a oportunidade de aprenderem a autocontenção necessária para serem propriamente livres?

Causa e efeito é a associação entre a autonomia e a transgressão. A pessoa auto contida não age mal. Contudo, aquele que conhece o pecado pode escolher evitá-lo ou não. Porém, a verdadeira liberdade só vem da verdade real, que não é uma tirania da qual devemos fugir, porque a verdade real liberta. "É Jesus Cristo, Verdade encarnada, o único que nos dá uma vida abundante de verdadeira liberdade, pois é a Sua Palavra que verdadeiramente nos liberta" (João 8: 31-32).

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 20/11/2020
Reeditado em 05/07/2023
Código do texto: T7116618
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