Obcessão.
Não venha me dizer.
Tudo que no silencio imaginei.
Na vitrola, um disco arranhado de Gardel.
Suas roupas esparramadfas pelos cantos.
E na fumaça do meu cigarro.
A cortina embasada do seu corpo.
Pois a saber.
Me embriago nesses nossos desejos.
Essa tesão incompreendida.
Que por mais que faça.
Não consigo lhe corromper.
Canalhas e o que somos.
Por não evitar essa procura.
Que sempre termina.
Nos resto de bebida.
Em taças depositadas.
No sopé de uma mesinha de cabeceira.
Que calada sem dizer nada.
E a testemunha mais robusta.
De tamanha desilusão.
Tracaja