Sempre de nós vem o beijo
Sempre de nós vem o beijo no entrecenho, sempre de nós há uma carência e um conflito, sempre de nós há uma decisão que não dá para escolher, (e não é preciso). Sempre sem saber este poema é um refrigério da alma capaz de soltar de solavancos o mecanismo de busca e consorte daquilo tudo que é um norte, meu norte. Epifania. Sonhos de meros raptos de um vulgar sentimento de incompreensão, e, se não despertamos o agora ou nunca, podemos simplesmente sim aceitar o convite cabal de suplantar todos cristais que chegaram de longe do rubor esquálido e poético de um torque de vinho vindo dos horizontes e sua ensaística, seus horizontes e seus esquecimentos, uma voz linda e fugaz. Assim caminha torpe a humanidade. Dentro de um ciclo de vacilo e dentro de um mundo imperfeito e sem perfeição.