Amor

Amor.

4 letras juvenelizantes cujo significado se tornou ínfimo.

Sentimento pueril que dilapida qualquer reminiscência de má fé.

Processo cuntatório no qual é preciso autoaceitação acima de tudo, que é merecedor de alvíssaras quem o alcança.

Ou seria, se não tivesse sido tão banalizado e confundido com qualquer toque e demonstração de carinho.

Amor é bem mais do que dizer "eu te amo" e andar de mãos dadas.

*Amor* é um precipício que você não sabe o que tem no final, mas espera que alguém esteja no fim dessa queda livre pra te segurar.

*Amor* é como aprender a ler. Você não vai entender quase nada no começo, mas vai ter alguém que seja seu guia e você o dela nesse emaranhado de palavras e sentimentos confusos.

*Amor* é como um tradutor, e as pessoas são como livros enigmáticos escritos em mandarim, que somente o amor pode ajudar a traduzir e a entender o outro.

*Amor* é entregar tudo de si sem medo da rejeição. É como dançar sem música embaixo de chuva. É como acampar e contar as estrelas do céu ao redor de uma fogueira.

*Amor* é intenso, como a explosão de uma Supernova, mas também é caloroso, como um abraço apertado de quem você não via há anos.

*Amor* é ver a beleza nos detalhes. É olhar para uma tela em branco e conseguir ver uma pintura de Donatello. É ouvir um acorde e se encantar como se aquilo já dissesse tudo. É olhar os pássaros e apreciar a liberdade.

*Amor* não se resume só à palavras, porque são passageiras como o tempo, mas sim, ao sentimento de que você sente que se apaixonou por alguém por ela ser ela mesma.

*Amor* não tem pressa, vive cada segundo, cada momento como se fosse o último, é intenso em todos os sentidos e formas.

*Amor* é tentar capturar as borboletas no estômago, e descobrir que elas se multiplicam bem mais do que você pode controlar.

É tudo que você precisa.