Para capturar digitais, cílios e rachaduras nos lábios.
O peso do amor é de uma bolota de algodão. Bolota esta, que ampara o que foi ferido, que retira resíduo e que também brota um pé de feijão, capaz de chegar ao céu.
O ardor do amor, queima tudo ao redor, desfoca a visão, não existe inverno ou verão, ser humano criado fica ridículo, como diz Bethânia sobre cartas de amor, se há amor tem que ser ridículos.
A responsabilidade do amor, diariamente, sem férias ou auxílios é dar conta de tudo ao redor e espalhar por onde for o efeito sereno e inspirador.
A personalidade do amor é feito pagode, segundo o Tom do Zé, que mais parece um rock and roll. Todo mundo sente ao mesmo tempo o agito.
O descanso do amor é a falta de ar, o arrepio e o grito do coração no afago dos corpos encontrados depois de dias curtos ou compridos.
A esperança do amor, é ser visto diante de tantos isto e aquilo, de tantas vozes e pensamentos desconhecidos. Ser um ponto significativo.
O amor para o amor, é um suspiro tranquilo, que num fechar de olhos sente tudo ao redor e fica agradecido.