Baile de máscaras
Quem sabe um dia desses a gente não se esbarra em um baile de máscaras e, protegidos pelo anonimato, nos entregamos uma vez mais a esse olhar compartilhado. E então dançamos, como estranhos momentaneamente conectados, revivendo a intensidade típica de quando se está apenas no começo, de quando ainda impera a magia do desconhecido. Mascarados, escondemos toda a incompatibilidade já revelada e dançamos como se você e eu pudéssemos mesmo ser um. Se todos à nossa volta acreditam, por que nós não?