Silêncio

Me propus a escrever sem ter nada em mente, apenas esperando que as palavras pudessem ser fecundadas pelo estímulo externo em sinapses. E acredite, elas esforçaram, mas até agora o que apareceram foram meia dúzia de loucuras.

Estou perplexo em saber que, por elas não estarem aqui, terei que cavar fundo e vasculhar em uma fadigante busca. Um trabalho exaustivo! Não estou preparado para tal labor. Prefiro calar meus dedos a ser opresso por uma paralisia involuntária. Resigno-me em silêncio, portanto.

Júnio Dâmaso
Enviado por Júnio Dâmaso em 04/11/2020
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