Ser poeta.
Não sei os colegas.
Mas.
Seria trocar o tempo pelos dedos.
Aturdindo como um opositor as palavras.
Ensinar o sopro ao vento.
Se aproveitando.
Enquanto não se nubla de negro.
No papel desvirginar.
E se ouvindo ao longe.
Alguém que não consegue se firmar.
A vontade de um amor que não se tem.
Pouco se ligou não dando asas e se perdeu.
Triste se ficando.
Quando das batidas no portão.
Se anunciava como saudade.
Que vontade de colocar a cabeça no leito de um rio seco.
Que todo ressabiado.
Escondendo as águas num sub solo.
Eclamou a vagar.
_ Eita, comigo não.
Vá um outro leitor angariar.
JC