Ar gelado
Qual o tempo que não volta?
sinto um calafrio em minha memoria,
Seria a nostalgia do tempo da preguiça?
Me lembro com um lagrima no canto dos olhos,
tempos que apenas minha memoria regurgita.
Aquele ar gelado consumista,
despairece no olhar de uma criança mestiça.
Como os tempos mudam...
Antes tinha medo de falar com meu pai,
agora não falo por nada, pobre solidão de dois homens do mesmo sangue.
Mas apenas quando fecho meus olhos,
sinto aquele frio conflituoso,
Do passado que me anseia, aquele passado virtuoso.
Alegria que não volta, alegria que não acho mais, tudo parece tão
melancólico.
Todos torcendo por esse momento de paz,
aquele do ar gelado, nostalgia e alegria,
tudo junto no passado.