Armas de fogo e veículos
No Brasil, muitas pessoas “altamente sensíveis”, tremem igual gelatina à simples visão de uma arma de fogo.
Parece que cada arma tem um demônio incorporado que induz seu portador a atirar na primeira pessoa que vê pela frente.
Mas observemos que, quando um cidadão comum chega ao extremo de atirar em alguém, normalmente a vítima é única, antes dele ser detido pela polícia ou ele mesmo se entregar.
Por outro lado, um veículo automotor nas mãos de um idiota pode matar ou aleijar o próprio e várias outras pessoas.
Porém isso é irrelevante porque “brasileiro ama veículos automotores”.
Por um desses mistérios do mundo, essas “pessoas sensíveis” confiam mais nos estúpidos que fazem as leis do que nos cidadãos com os quais elas convivem diariamente.
Além disso, por um malabarismo de raciocínio, elas não estão “nem aí” para os 50 mil brasileiros que morrem todos os anos vítimas de assassinatos, sejam por armas de fogo ou pedradas, e pelos outros tantos que morrem vítimas de acidentes de trânsito, mas têm uma preocupação fora do comum com as eventuais futuras vítimas decorrentes do aumento da venda de armas.