RUMINAÇÃO

Temos a sensação de que hoje era para acontecer ontem, por não creditarmos o que fazemos agora, pois olhamos tanto para uma oportunidade perdida que não vemos aquela saída que se abriu para nós.

Não podemos imaginar como Deus pode tirar o bem do nosso desastre de falhas passadas e presentes. Entretanto, o nosso passado pode ser usado para o bem. Como vemos o presente através do passado, nossa perspectiva de tempo, o fato decorrido desempenha um papel importante em nossa vida para nos ensinar o que poderíamos ter feito de forma diferente ou o que precisamos continuar fazendo.

Não somos imunes a aprender com nossos erros para dizer que não nos arrependemos de uma atitude passada. Contudo, nos deslocamos entre o passado e o futuro, lamentando o ocorrido enquanto vivemos no presente, perdendo o momento.

Não importa quem somos, todos cometemos enganos consequenciais. Faz sentido pesarmos nossas escolhas antes de realizá-las, agindo de acordo com a melhor opção, pois, não importa a maneira como caminhamos, o trajeto nunca é nivelado.

A vida prossegue com mudanças e conflitos, inícios e paradas. Escolher e tomar decisões faz parte da vida, um processo que envolve uma predileção inquieta na intuição com base na análise e na experiência. Devemos ponderar intimamente, para evitar multiplicidade de influências que criam conformidade conveniente e criatividade, que se perdem na realização contínua.

Nossas reações compõem a maior parte de nossas vidas como resposta a situações e eventos em nossa existência, nos moldando, porque as emoções guiam nossas vidas em inúmeras maneiras, mesmo que as escondamos, evitemos, ponderemos ou expressemos, sem perceber até que ponto dirigem nossos pensamentos e ações, porque vivemos nossos medos, não nossos sonhos, inconscientes que, como produtos de nossas decisões, se podemos conceber e acreditar, podemos alcançar.

Porque os relacionamentos confirmam quem somos, nossa necessidade de realizar nossas vidas para os outros por uma causa nobre, um objetivo importante ou um relacionamento valioso nos delega um passado pessoalmente desabitado. Muitas vezes, nosso relacionamento com nós mesmos é o primeiro que deixamos passar. Ainda assim, temos carência de reconhecimento, porque somos motivados por nossas necessidades. Contudo, não devemos adotar as expectativas externas que os outros têm de nós e as internalizarmos.

Às vezes, subconscientemente incidimos em padrões destrutivos tentando consertar relacionamentos anteriores ligados à nossa história de vida, prejudicando um relacionamento atual, repetindo comportamentos para compensar o fracasso anterior.

De todas as coisas, a mais relevante é o amor. Essa é a prioridade que devemos realçar em nossa tomada de decisões. Não devemos esquecer como é lindo amar e ser amado.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 25/10/2020
Código do texto: T7096175
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