PENSANDO ALÉM
Convincente no apelo à visão e ao aroma agradável da árvore e do fruto, na desatenção ao ouvido seguido pela curiosidade transmitida no toque da conexão real com o que era proibido, foi violada a lei e o paladar aprovou o fruto. Estava selado o destino do homem! Porém, como qualificar a vergonha que se sobrepôs à desobediência? O fenômeno discutível da consciência, em forma de conhecimento intuitivo?
Usamos nossos dons inatos para oferecer amor, lutar pela justiça, curar injurias, criar prazer para nós mesmos e para o próximo celebrando a dádiva de nascer humano com nossos sentidos, sentimentos e emoções, inteligência e habilidade de observação e razão, dote de apreciar a beleza e nossa criatividade prezando tanto nossos corpos quanto nossas almas.
A medida de beleza e bom gosto no conjunto da essência saudável ligado à sensação agradável melhorada na ação de proximidade e conexão vinculada pelo sentimento encontram-se na reciprocidade do desejo e afeto. Essa relação envolve todos os sentidos, incluindo o sentimento da emoção do amor no relacionamento saudável, duradouro e comprometido. Como, se relaciona o amor na sequência dos sentidos corpóreos básicos?
O desenvolvimento perceptivo que nos permite começar a interpretar e compreender a admissão sensorial para conceber o mundo ao nosso redor e a nossa exposição às outras pessoas, se resume nos cinco sentidos, e inclui a propriocepção, que experimentamos e nos são relatados desde que somos pequenos. À proporção que envelhecemos, nossos sentidos declinam, deixando-nos com menos ligação com o mundo.
Qual é a procedibilidade dos sentimentos não corpóreos que compartilhamos uns com os outros? Ideamos entre pensar ideias e avaliá-las, às vezes, sem separar um processo do outro, nos concentrando mais no desejo e na viabilidade da ideia para a materialização do pensamento.
Como categorizar a intuição, essa faculdade sem deliberação óbvia, às vezes, duplamente tendenciosa, cuja duração se revela no momento em nós? Seria a nossa noção externa de nós mesmos, nossa consciência? Poderíamos classificar esse sentido desperto, onipresente e orientador, pressentindo independentemente de qualquer influência externa, como um sexto sentido que destranca a porta para o conhecimento oculto atuando como a voz de uma consciência superior junto com a voz da consciência?
Contudo, existe uma outra concepção que podemos adotar como uma explicação plausível e um caminho mais condutivo para a verdade. Nosso espírito consiste de consciência, intuição e comunhão. Quando erramos, a consciência levanta sua voz de acusação distinguindo o certo do errado, espontânea, independente e direta, sem ajuda da mente, emoção ou volição.
É assim que conhecemos a Deus, que não pode ser entendido por nossos pensamentos, sentimentos e intenções, mas através da fé pensada e sentida, e a comunicação Dele com o nosso espírito revelando Sua vontade.