Eu sempre quis o mundo
eu sempre quis o mundo apesar do meu medo do mundo. eu sempre quis o melhor que ele pode me dar. eu sempre quis ser mais, bem mais do que eu já sou, mesmo quando sei que já sou muito. mesmo quando sei que as amarras que me prendem fui eu mesma que coloquei. eu queria mais mesmo quando eu me sabotava achando que só sabia ser menos. eu sempre quis o amor, a sensação de quase morte, a sensação de sentir a vida no seu ápice pulsando em minhas veias, a adrenalina me instigando à ir além. eu quero tudo ou nada. mas tenho medo do nada. eu quero me libertar do peso de ser normal porque eu sei que o normal nunca foi reservado à mim. eu sempre quis aquilo que é difícil de alcançar, porque quero dançar entre as improbabilidades da vida e matar minha sede intensa do que é incomum e do que realmente vale a pena.