E VOCÊ, COMO FAZ?
Certo dia eu estava pacientemente partindo um queijo em fatias finas e bem laminadas, para sobrepor a biscoitos cream-cracker para comê-los na sequência.
Então ocorreu-me a lembrança de atitudes, por mim presenciadas, de pessoas que não têm a mínima paciência em cortar e se servir de um alimento.
Já vi alguém que ao cortar uma fatia de queijo, por exemplo (o que ativou a minha lembrança), antes de a faca chegar ao final, torcia a faca, quebrando aquele pedaço e deixando rebarbas na parte que sobrou.
Da mesma forma, ao cortar um pedaço de carne em seu prato, ao invés de fazer os movimentos de vai e vem com a faca, até atingir o objetivo, vai esgarçando impacientemente o alimento.
Também já fui testemunha (creio que você também) de várias situações em que, a pessoa, ao abrir um pacote de qualquer coisa, ao invés de fazê-lo com o auxílio de uma faca, de um estilete ou de uma tesoura, puxa cada lado da embalagem em sentidos opostos, rasgando-a em demasia e fazendo “voar” o conteúdo para todos os lados.
Numa dessas ocasiões, ao rasgar abruptamente a embalagem a mão da pessoa soltou, esparramando todo o suco da jarra (imagina a bagunça!)
Há os que ao passar manteiga no pão - "esfaqueiam-na" e após o “ataque de fúria”, o que se vê no pote são as “crateras” deixadas em seu conteúdo.
As pessoas agem assim por imediatismo, ansiedade e muitas das vezes, escancaram as suas desorganizações internas e suas fragilidades.
Os alimentos deveriam merecer de nós toda a deferência, todo respeito,
quer seja na escolha, no transporte, na higienização, no preparo, na ingestão e até no descarte, como um reconhecimento do quanto são essenciais para nossa existência.
É de bom tom que revisemos nossas atitudes no que respeita aos bons hábitos e bons costumes, sendo respeitosos e gratos a tudo de bom que nos é ofertado, aí incluídos, os alimentos.