Poesia, meu jogo de xadrez

"Às vezes sinto-me numa senzala de aflições.

É perda de muitos.

O tabuleiro de problemas.

É arte bem variante.

Desempenho tática de paciência

Como jogo de xadrez

Tento com a ousadia

Ora perda de algo

Sou eu e ponto.

É o sustento d’calma.

Meu cear da peça.

Outra vez alinha-me numa liberdade de respiração

É o sustento d’calma.

No Beco da Preta

Vez ganho de nada.

É a minha vantagem

Eu sou mesma sempre

Mediando a palavra diária.

Por onde flor instante

Na casa de versos

É xeque-mate de poesia

Que singra-me saúde

E, de tal modo o arremate de melhor vida n’agora.”

Irane Castro♡

BecodaPreta
Enviado por BecodaPreta em 09/10/2020
Código do texto: T7083439
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