Poesia, meu jogo de xadrez
"Às vezes sinto-me numa senzala de aflições.
É perda de muitos.
O tabuleiro de problemas.
É arte bem variante.
Desempenho tática de paciência
Como jogo de xadrez
Tento com a ousadia
Ora perda de algo
Sou eu e ponto.
É o sustento d’calma.
Meu cear da peça.
Outra vez alinha-me numa liberdade de respiração
É o sustento d’calma.
No Beco da Preta
Vez ganho de nada.
É a minha vantagem
Eu sou mesma sempre
Mediando a palavra diária.
Por onde flor instante
Na casa de versos
É xeque-mate de poesia
Que singra-me saúde
E, de tal modo o arremate de melhor vida n’agora.”
Irane Castro♡