PENSAMENTANDO – O amor e a felicidade

‘O amor não se explica, vive-se’.

Há muitas maneiras de ser feliz.

Há muitas maneiras de ser infeliz.

Uma das mais comuns, que atinge a totalidade dos humanos aculturados em algum momento, é amar. Sim, o amor relacional, entre casais é sempre fator de momentos muito intensos como também de instantes de muitas tristezas.

Não há paraíso pleno possível nas relações humanas. Entretanto há momentos paradisíacos como possibilidades. Estes devem ser buscados e valorizados. Ademais, no amor, há sim, pessoas excepcionais que vivem uma vida amorosa muito mais próxima do paraíso do que do... contrário. São exceções. Nas minhas especulações cognitiva, intelectual e investigativa persegue-me uma dúvida epistemológica ambígua: são elas seres especiais? Dotadas pela natureza? Ou têm elas apenas um autocontrole que foge aos humanos mortais comuns?

Enfim, apesar das incertezas, mais que certas, da natureza do amor relacional, amar é a única forma de experimentar o incompreensível, o inominável e, talvez, o divino oculto no humano. Não há nada mais forte e intenso que um amor avassalador. A não ser, é claro, que você nunca foi atingido por este Amor.