Sobre Amores Eternos
Eu caí fora, já estava quase me enrolando todo nós braços dele. Já l desejava todo dia. E quando a gente começa a desejar demais alguém, é sinal que a paixão está nos rondando. E olha que eu passei os últimos três anos solteiro, me divertindo bastante, cuidando de questões pessoais e espalhando pra todo mundo que eu não ia amar nunca mais. Na última vez que inventei de entrar nessa brincadeira me decepcionei tanto que fiquei igual mais apático que massa de pão descansada. Sei que não dá pra planejar muito quando o assunto é coração. Mas hoje posso escolher não me afogar em romantismos loucos. É aquela história, ou a gente se entrega de uma vez ou bate o pé e decide não pular de cabeça. Meio termo não dá. Paixão sem entrega? Isso não existe! Fui honesto comigo, com ele e caí fora. Foi melhor assim, não tinha como dar certo.
Depois de um tempo a gente começa a levar esse tipo de decisão na maciota, com maturidade emocional e pesando sempre as consequências, mas, se é pra Amar que seja bem feito, claro! Com entrega, de verdade, acreditando que cada minuto é pra sempre mesmo sabendo que não. A Paixão, nos infantiliza e cria na gente essa ideia fantasiosa e paradoxal de eternidade do outro, da gente, da relação. Eu até acredito em um Amor verdadeiro, no amor construído, amor da vida ... almas gêmeas? Talvez, tudo vai da nossa disponibilidade.
Mas amor eterno? Ah não! Eternidade é muito tempo!