Dê cor
Não por ser em preto e branco
nem cinza, o opaco cega
a visão da minha alma.
Era um desânimo, um espanto!
Triste, sombrio demais...
Tédio.
Cismei... Sem querer
uma das sobrancelhas levantou,
de medo.
Quando é assustador
a alma sente...
Paisagens mórbidas,
esmaecida,
palavras deprimentes...
retira a alegria
da mente.
Causa-me arrepios.
Não que seja preciso
chamar a atenção,
um toque com discrição.
Em meio às cores
da vida, e
tantos tons!
Dê cor à sua alma
solte a sua imaginação.