Dê  cor




Não por ser em preto e branco
nem cinza, o opaco cega
a visão da minha alma.

Era um desânimo, um espanto! 
Triste, sombrio demais... 

Tédio.

Cismei... Sem querer
uma das sobrancelhas levantou, 
de medo.

Quando é assustador
a alma sente...
Paisagens mórbidas,
esmaecida,
palavras deprimentes...
retira a alegria
da mente.

Causa-me arrepios.

Não que seja preciso
chamar a atenção,
um toque com discrição.

Em meio às cores
da vida, e
tantos tons!

Dê cor à sua alma
solte a sua imaginação.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 05/10/2020
Código do texto: T7080618
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