Não conheço nenhuma transsexual… Acho que nunca falei com uma, nunca fui apresentado. Não que me lembre… Não conheço ninguém que conhece (no meu meio, Lençóis/Salvador). Não conheço quem tenha estudado, trabalhado, feito faculdade com uma. O que continuo vendo constantemente, (como SEMPRE vi…) desde criança- ao menos em Salvador - são elas ainda nas ruas.

Seminuas… de madrugada, no frio. Como se prostituição fosse uma “coisa que vem no pacote”, “vem com a escolha”. Como se curtir um sexo pago com uns 10 caras por dia, fosse parte deste “tipo novo de atitude feminina”, como se não quisessem outras coisas... Sei lá... Ir ao cinema. Comer no Habibs, detonar um Whopper, enfiar batatinhas no nariz e rir… fazer Selfies num restaurante Japonês bem caro, e mandar pras amigas etc.

Na verdade o que penso é que pra elas é tão forte esse QUERER SER (e ser) MULHER: que elas se “dispõem” (bota aspas nisso) a enfrentar o que for necessário, para assim serem o que são. E lhes é preferível se olhar no espelho e ficar feliz com o que veem… do que serem HOMENS em empregos "socialmente aceitos". Mas morrerem por dentro.