PARALELOS
O substrato atroz da natureza humana, descontente na ação, acha uma saída na imaginação de diretrizes para o comportamento humano e tomada de decisões em geral buscando alcançar teorias explicativas profundas na medida em que estreita seu olhar, seja sobre a nossa vida, a existência de Deus, ou, a respeito de nossa polêmica propriedade da vontade.
Em sua missão messiânica a religião permite uma acepção de significado na vida dos adeptos fornecendo uma estrutura para ações que são nobres, ou às vezes, tribais e serve de sustentação à suas atitudes, onde se apoiam para atribuir veracidade a um ato, buscando obter a compreensão mais profunda e transmiti-la aos fiés, como uma oportunidade e uma necessidade de espalhar a palavra pouco ouvida ou apreciada amplamente o suficiente, que a fé é uma característica transformadora positiva da espiritualidade e cultura humana, e o legado da crença majoritariamente revolucionou a existência humana para o melhor, nos mostrando a nossa conexão com o Criador e nosso lugar no magnífico esquema da existência universal.
A contrariedade do antipluralismo católico é que todos os monoteísmos são parcialmente, por sua natureza, contrários a conviver com outras crenças e pontos de vista.
Não é a ausência de modelos de comportamento adequados, mas a crença de que os modelos de comportamento só podem ser da convicção da qual fazem parte.
A ordem de prioridade entre os membros do sacerdócio que cometem uma relação de subordinação sobre os fiéis, tornando algumas pessoas dependentes de outras, enquanto culpam o dependente por sua dependência, então, usam essa sujeição como uma justificativa para acrescer a autoridade, primeiro a igreja torna nossas almas infelizes sublimando nossa vontade sob seus dogmas, depois nos consola para poder nos submeter ao seu julgo.
Após o declínio econômico e militar de Roma, à partir do tempo do imperador Teodósio I, que com seu Édito de Tessalônica tornou o cristianismo a religião oficial do império, o sacerdócio em sua tirania interessado em invalidar a lei da natureza e da razão, a fim de estabelecer sistemas incompatíveis e continuar dominando os povos, ignorando as palavras de Jesus, por pouco não monopolizou o aprendizado.
A igreja exaltou a Revelação judaica e cristã, enquanto mesclou lendas, contos e fábulas através dos tempos, usando o nome de Deus como cúmplice para legitimar as iniquidades e santificar a carnificina sangrenta cometida com enormidade vitoriosa através da história por meio de bula papal de alguns de seus líderes.
Apesar de existir a capacidade de apresentar a maior transparência no argumento, não é seguro elevar uma verdade solene em conflito com o dogma de uma seita, sob o risco de ser atingido por todos os lados por um covil absconso, sinistro, poderoso e agressivo.
A religião e os pontos fundamentais de sua doutrina Iludem a humanidade com apreensões equivocadas a respeito da inspiração e Revelação de Deus, desconsiderando que a fé verdadeira se fundamenta na lei natural no exercício da palavra e no aprimoramento de nossos atos.
Fora do alcance da convicção racional, algumas pessoas buscam destronar a razão, conscientes ou não, argumentando contra a compreensão. Os devotos não deveriam precisar da ciência para justificar sua crença em Deus. Demais, a faculdade sobrenatural não obedece às leis da ciência, sendo inútil empenhar-se em desacreditá-la apontando a implausibilidade científica, pois o papel de Deus permanece tão central agora como sempre foi. Portanto, não há salvação dentro da igreja.