IDENTIDADE
Buscamos desenvolver uma visão imanente da realidade, pensando linearmente em termos de causa e efeito em que a auto- continuidade futura é importante, cientes de que nosso coração concede robustez ao bater num ritmo que não é caótico nem periódico, mas irregular.
Entretanto, é inevitável vivermos com a insegurança, pois, a incerteza é a única certeza que existe. Daqui a uma década, o que o nosso eu futuro pensará do nosso eu atual? Seremos a mesma pessoa em nossas concepções, em nossa integridade física?
Somos a entidade inseparável que acreditamos ser? Uma integridade combinada, ou uma conjunção de partes separadas funcionando conjuntamente? Podemos admitir que a nossa identidade pudesse ser reduzida em suas partes? Ao longo de nossa vida nosso corpo e mente passa por constante regeneração. Porém, essas mudanças redefinem nossa identidade, e até que ponto?
O que há nessa pessoa que pensamos ser, que a torna quem somos? Atualmente, em todos os lugares surgem eus emergentes instáveis de identidades virtuais gerando mundos no nível da mente e sociedades infundadas, criando um paradoxo entre a solidez do que aparenta surgir e a ausência de fundamento.
O mundo que experimentamos não tem vida própria independente, existindo como um produto das interações entre organismos e meio ambiente vivo cujas identidades permanecem constantes enquanto seus elementos mudam continuamente num sistema emergente.